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Com o CTMS em destaque, a cidade de Três Lagoas revela talentos e contribui para o crescimento da modalidade no país.
A luta de braço no Brasil completa 30 anos de reconhecimento oficial, tanto pela Federação Mundial de Luta de Braço quanto pelo Governo Federal. Ao longo dessas três décadas, a Confederação Brasileira de Luta de Braço acumulou conquistas significativas, consolidando-se como uma referência mundial no esporte.
A história da luta de braço no Brasil remonta à década de 1950, mas foi nos últimos 30 anos que o esporte ganhou estrutura e reconhecimento, destacando-se em competições nacionais e internacionais. Um dos pilares desse crescimento é o Centro de Treinamento de Mato Grosso do Sul (CTMS), localizado em Três Lagoas, que se tornou um celeiro de novos talentos.
Eduardo Ferreira, presidente do CTMS e ex-presidente da Federação de Luta de Braço de Mato Grosso do Sul (2013-2022), compartilha seu orgulho em fazer parte dessa trajetória. “Começamos a luta de braço em Três Lagoas em 2008, sem saber que existia uma federação ou confederação. Hoje, tenho o orgulho de dizer que ajudamos a construir essa história”, afirma Eduardo.
O CTMS, primeiro centro de treinamento especializado na modalidade em Mato Grosso do Sul e provavelmente em todo o Centro-Oeste, é fundamental para a formação de novos atletas. “Aqui, buscamos talentos e trabalhamos com a juventude, ensinando não apenas a técnica, mas também a importância do preparo psicológico. A luta de braço não é apenas sobre força; é preciso ter técnica e treinamento específico”, destaca o presidente.
Os atletas de Três Lagoas têm se destacado em várias competições, tanto no cenário nacional quanto internacional. A cidade é conhecida por seus campeões em diversas categorias, o que reflete o trabalho árduo realizado no CTMS. “Estamos em uma posição de destaque, com sete títulos consecutivos de vice-campeão por equipe. Nossos atletas competem em campeonatos nacionais, mundiais e pan-americanos, sempre representando muito bem o estado”, acrescenta Eduardo.
O CTMS também desempenha um papel social importante, oferecendo treinamento gratuito para jovens e adolescentes da região. “Treinamos todos os dias, de segunda a sexta-feira, das 19h às 20h, na Explanada NOB, onde acontece a festa do folclore. Nosso projeto é social, e temos o maior prazer em ensinar o que sabemos para a nova geração”, comenta Eduardo.
As próximas competições, como o Campeonato Olímpico em São Paulo, em outubro, já estão no radar do CTMS. “Estamos nos preparando e trabalhando para garantir nossa participação, apesar dos desafios logísticos. Mas acreditamos que vamos conseguir”, finaliza Eduardo.
O CTMS de Três Lagoas não só celebra os 30 anos da luta de braço no Brasil, mas também reafirma seu compromisso em promover o esporte e revelar novos talentos. A cidade, através de seu centro de treinamento, segue fortalecendo o legado da luta de braço no país, tornando-se um exemplo de dedicação e paixão por esse esporte.
30 Anos de Luta de Braço no Brasil: Uma História de Força e Dedicação
O Brasil celebra três décadas de luta de braço, uma jornada que começou há mais de 70 anos e culminou em uma modalidade esportiva respeitada e reconhecida internacionalmente. A prática da luta de braço no Brasil remonta à década de 1950, quando o jornal Gazeta Esportiva organizava torneios informais que despertavam o interesse dos atletas. Porém, foi em 1979 que a luta de braço ganhou uma organização mais formal, quando foi incorporada pela Confederação Brasileira de Culturismo, presidida pelo Dr. Laércio Martinz.
A Fundação da Confederação Brasileira de Luta de Braço
O verdadeiro marco na história do esporte de força no Brasil ocorreu em 27 de agosto de 1994, com a fundação da Confederação Brasileira de Luta de Braço e Halterofilismo (CBLBH). Esse movimento foi impulsionado pela Lei Zico, e a Confederação foi estabelecida em Indaiatuba, São Paulo, sob a liderança de Humberto Panzetti, que se tornou o primeiro presidente da entidade. A criação da CBLBH foi resultado dos esforços conjuntos de pioneiros como Nivaldo Felix Cerqueira, Paulo Sabioni, Lázaro Washington de Oliveira e Gilberto Felix de Cerqueira.
Desde então, a Confederação passou por várias gestões, cada uma contribuindo para o crescimento e consolidação do esporte no país. Em 2018, Márcio Moreira assumiu a presidência e, posteriormente, em um momento histórico, Ana Célia dos Santos se tornou a primeira mulher a presidir a Confederação Brasileira de Luta de Braço e Halterofilismo.
Por Henrique Ferian
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