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Por Ygor Andrade
Com início oficial nesta sexta-feira, 20 de junho, o inverno é a estação em que mais surgem alergias e irritações na pele — e há motivos específicos para isso.
Embora corriqueiro, o problema afeta boa parte da população brasileira. Isso porque as alergias — que podem variar de alimentares a respiratórias — tendem a se intensificar nessa época do ano.
Entre os fatores que contribuem para esse aumento estão os banhos mais quentes e o uso de roupas que ficaram guardadas por longos períodos, o que pode agravar ainda mais o quadro alérgico. O desconforto é maior especialmente para as crianças, que costumam ser mais sensíveis às mudanças ambientais.
Na região de Três Lagoas, por exemplo, além desses fatores, é preciso estar atento ao clima mais seco, que por si só já favorece o aparecimento de alergias e, principalmente, de doenças respiratórias.
A automedicação também é um ponto de atenção, como alerta a médica Rosana Lazzarini, especialista em alergias e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em nota enviada à imprensa.
“Na pele, vários produtos de uso diário podem causar dermatite alérgica de contato, como objetos metálicos que contêm níquel — entre eles, bijuterias, fivelas de cinto, agulhas de costura e crochê, tesouras, alicates de cutícula. Outra causa comum são os cosméticos, que frequentemente contêm substâncias com potencial alérgico, como fragrâncias e conservantes”, explica a especialista.
Rosana orienta que se evite o uso simultâneo de diversos cosméticos, como cremes e loções, e destaca a importância de descontinuar imediatamente qualquer produto ou objeto ao menor sinal de reação na pele. Ela reforça também que a automedicação deve ser evitada.
Apesar das temperaturas mais baixas, é importante lembrar que a exposição ao sol em horários de maior incidência — das 10h às 16h — também deve ser evitada. O uso diário de filtro solar continua sendo essencial, mesmo no inverno.