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Durante evento na Refinaria Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (4), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a diferença entre os preços praticados pela Petrobras e os valores cobrados nos postos de combustíveis. Lula pediu que os órgãos de defesa do consumidor intensifiquem a fiscalização para garantir que as reduções de preço anunciadas pela estatal cheguem ao bolso da população.
Segundo o presidente, não é aceitável que o consumidor continue pagando caro mesmo quando há corte nos preços de gasolina, diesel e gás de cozinha.
“Se a Petrobras consegue entregar [o gás de cozinha] a R$ 37, quem diabos está roubando que chega a R$ 140 [para o consumidor]?”, questionou, defendendo a atuação do governo para conter abusos.
Lula citou a Senacon, ANP, Procons, Cade e até a Polícia Federal como responsáveis por coibir irregularidades.
Lula também rebateu críticas de que sua posição interfere no livre mercado. “Quero interferir no mercado para baixar o preço da comida”, afirmou. Para ele, a atuação do governo na fiscalização dos combustíveis é uma medida em defesa da justiça econômica e do bem-estar social. O presidente destacou que, mesmo com a inflação, os preços atuais estão mais baixos ou equivalentes aos de dois anos e meio atrás, quando iniciou seu mandato.
O pronunciamento aconteceu durante o anúncio de mais de R$ 33 bilhões em investimentos da Petrobras no setor de refino e petroquímica no estado do Rio de Janeiro. O presidente defendeu o papel estratégico da estatal, afirmando que a empresa deve continuar investindo em petróleo, inclusive como forma de financiar a transição energética.
“A Petrobras leva a sério a questão climática e tem responsabilidade com o futuro”, ressaltou Lula. Ele reiterou que o Brasil deve explorar suas riquezas com responsabilidade ambiental e soberania, visando o desenvolvimento nacional e a melhoria da vida do povo brasileiro.