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Casos de Acidentes com Escorpiões Disparam em Três Lagoas e Mato Grosso do Sul

Por Ygor Andrade
Fotos: Josias Martins

O avanço dos casos de acidentes com escorpiões acendeu o sinal de alerta em Mato Grosso do Sul. Dados da Secretaria de Estado de Saúde apontam que, somente entre janeiro e julho de 2025, foram registrados 3.436 atendimentos no estado. Em Três Lagoas, o cenário também preocupa: levantamento do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) mostra aumento de quase 65% em relação ao mesmo período do ano passado.

Entre janeiro e julho de 2024, o município contabilizou 271 ocorrências. No mesmo intervalo deste ano, o número saltou para 446. E a escalada continua: até 11 de agosto, já são 465 casos confirmados. O comparativo histórico revela a gravidade: em 2023, foram 702 registros; em 2024, 518.

Para o coordenador do CCZ, Christovam Bazan, parte da explicação está ligada à expansão da rede de esgoto.

“O aumento de tubulações facilita o deslocamento de baratas, principal alimento dos escorpiões, para áreas onde antes não eram comuns. Isso amplia a presença do animal em diferentes pontos da cidade”, explica.

O mapeamento realizado pelo órgão identificou que a infestação se espalha por bairros diversos, sem concentração específica. Com isso, a prevenção precisa ser constante. O CCZ orienta que moradores mantenham terrenos e quintais limpos, vedem ralos e bueiros, e adotem medidas para reduzir a população de baratas.

As ações de controle vêm sendo intensificadas. Equipes realizam visitas, orientações e remoção de possíveis abrigos. Mas o trabalho não se restringe à atuação pública: a participação da população é considerada essencial para conter a proliferação.

No caso de picada, o atendimento médico imediato é fundamental. A Rede Municipal de Saúde dispõe de soro antiescorpiônico. O uso do medicamento é restrito e ocorre somente após avaliação médica, seguindo protocolos do Ministério da Saúde.

Com a chegada do período de temperaturas mais altas, a tendência é de que a atividade dos escorpiões aumente. O alerta, segundo especialistas, é para que a população intensifique os cuidados agora, reduzindo riscos e evitando que os números avancem ainda mais nos próximos meses.

 

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