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Manifestação silenciosa expõe supostas ameaças contra cuidadoras de animais em Três Lagoas - Difusora FM 99.5

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Manifestação silenciosa expõe supostas ameaças contra cuidadoras de animais em Três Lagoas

Por Ygor Andrade
Fotos: Lucas Dias

Entre as ruas Bruno Garcia e Márcia Mendes, em Três Lagoas, um grupo de cuidadoras de animais de rua realizou, na manhã desta quinta-feira (14), uma manifestação pacífica e silenciosa. Elas denunciam supostas ameaças e retaliações por parte de alguns moradores da região, que se opõem à instalação de comedouros e pontos de alimentação para gatos abandonados.

A ação é coordenada por voluntárias que há seis anos atuam na cidade, amparadas por lei municipal que permite a alimentação de animais de rua. Entre elas está Gislaine Prieto Ribeiro de Oliveira, idealizadora do Projeto EAmar, responsável por manter 37 pontos fixos de fornecimento de ração e água, além de outras cuidadoras, que juntas somam mais de 250 pontos espalhados pela cidade.

Segundo as voluntárias, os comedouros são instalados, preferencialmente, em terrenos vazios ou abandonados, para não causar incômodo aos moradores. No ponto específico onde ocorre o protesto, uma única caixa de alimentação, instalada há cerca de três meses e meio, tornou-se alvo de furtos, ameaças e prazos para retirada. O terreno é particular e o proprietário já autorizou a permanência, inclusive oferecendo espaço interno para a instalação.

Dois meses atrás, uma das cinco caixas de papelão forradas, mantidas no local, foi furtada. Desde então, uma moradora idosa que ajuda a cuidar dos animais afirma estar sendo intimidada por vizinhos contrários à presença dos gatos.

“Nos ameaçaram dizendo que, se não retirarmos as caixas, vão quebrar e sumir com tudo. O dono do terreno nos apoia, mas alguns moradores insistem em nos hostilizar”, relata Gislaine.

O grupo alega que o problema está restrito a este ponto específico, mas alerta que a situação representa um risco para todo o trabalho de cuidado com animais abandonados na cidade.

“O que fazemos é uma ação de saúde pública e de humanidade. Alimentar e dar água para um animal que vive na rua não é crime. Pelo contrário, é um ato de compaixão que ajuda a evitar doenças e sofrimento”, acrescenta a idealizadora do Projeto EAmar.

A manifestação desta quinta-feira foi marcada pela ausência de discursos inflamados. Em silêncio, as cuidadoras permaneceram no local, pendurando cartazes que pediam respeito e diálogo, reforçando que não vão aceitar ameaças ou obstruções ao trabalho voluntário que desenvolvem.

Além da questão legal, o grupo reforça que o cuidado com animais de rua é reconhecido por entidades de proteção e por autoridades de saúde como uma forma de minimizar riscos à população humana, já que animais bem alimentados e hidratados tendem a ter menor incidência de doenças e comportamentos agressivos.

O impasse no cruzamento das ruas Bruno Garcia e Márcia Mendes evidencia um desafio crescente: equilibrar o convívio comunitário com ações de proteção animal. Para as cuidadoras, a solução passa pelo diálogo e pela conscientização, evitando que a solidariedade seja tratada como incômodo e que a compaixão encontre barreiras na própria vizinhança.

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