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A Polícia Científica concluiu que não há vestígios de sangue na caminhonete do policial militar da reserva Roberto Carlos de Oliveira nem na motocicleta de Marcos Yuri Amorim, namorado da estudante trans Carmen de Oliveira Alves, de 26 anos, desaparecida desde 12 de junho em Ilha Solteira, interior de São Paulo.
Apesar do resultado, as investigações continuam. O delegado responsável pelo caso, Miguel Rocha, informou que seguem em análise ossos queimados encontrados no sítio de Yuri e restos de um celular destruído, que podem pertencer à estudante. Os exames devem confirmar se o material tem ligação com o crime.
Marcos Yuri e Roberto Carlos foram presos no dia 10 de julho e são apontados pela polícia como autores do assassinato. Segundo os investigadores, Yuri seria o responsável direto pela morte, com participação de Roberto, que também mantinha um relacionamento com ele.
O caso, inicialmente tratado como desaparecimento, passou a ser investigado como feminicídio. Testemunhos colhidos pela polícia indicam que Carmen teria pressionado o namorado a assumir o relacionamento e chegou a reunir provas de supostos crimes cometidos por ele, o que pode ter motivado o assassinato.
Dois meses após o desaparecimento, o corpo da estudante ainda não foi localizado. Nesta terça-feira (13), familiares e amigos voltaram a se manifestar em frente à Unesp de Ilha Solteira, cobrando rigor na punição dos suspeitos e reforçando o pedido para que Carmen seja encontrada.