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Números apontam Três Lagoas em dark-ranking no cenário estadual de Violência Contra a Mulher

Por Ygor Andrade

Agosto Lilás é mais do que um mês de conscientização; é um chamado urgente à ação. Instituída em homenagem à sanção da Lei Maria da Penha, em agosto de 2006, a campanha visa combater a violência contra a mulher em todas as suas formas: física, psicológica, sexual, patrimonial e moral.

Apesar dos avanços legislativos e das políticas públicas, os números permanecem alarmantes. Em 2025, o Instituto Fogo Cruzado registrou, até a primeira quinzena de agosto, pelo menos 29 casos de feminicídio ou tentativa de feminicídio com arma de fogo em 57 municípios brasileiros, representando um aumento de 45% em relação ao mesmo período de 2024. Desses casos, 76% resultaram em mortes, evidenciando a gravidade da situação.

No cenário estadual, Mato Grosso do Sul apresenta dados preocupantes. Um recorte dos últimos dez anos (2015–2025) mostra que o estado registrou, ao todo, 208.540 casos de violência contra a mulher. Três dos 79 municípios concentram quase metade dessas ocorrências, totalizando 98.528 notificações: Campo Grande lidera com 71.243 casos, seguida por Dourados com 16.286 e Três Lagoas com 10.999 registros.

Considerando apenas o ano de 2025, até agosto, os números mantêm a mesma ordem: Campo Grande acumula 4.793 notificações, Dourados registra 1.162 casos e Três Lagoas contabiliza 622 ocorrências.

Esses dados foram extraídos do Monitor da Violência Contra a Mulher, plataforma desenvolvida pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul em parceria com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP). O painel integra informações do Sistema Integrado de Gestão Operacional (SIGO) e do tribunal, disponibilizando dados detalhados sobre estupros, violência física, feminicídios e medidas protetivas de urgência, permitindo análises precisas e atualizadas sobre a violência de gênero no estado.

O Monitor da Violência Contra a Mulher é uma ferramenta estratégica que sensibiliza, informa e subsidia gestores públicos e a sociedade civil, fornecendo dados essenciais para políticas públicas e ações preventivas. Para conhecer o painel, clique aqui.

Mais do que leis e números, é necessário promover transformações culturais que combatam o machismo estrutural e garantam igualdade de gênero. O Agosto Lilás deve servir como ponto de partida para reflexões e ações concretas que busquem erradicar a violência contra a mulher em todas as suas formas.

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