Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:

Psicóloga alerta: ansiedade precoce cresce entre crianças e preocupa especialistas - Difusora FM 99.5

Fale conosco via Whatsapp: +55 67 35242129

No comando:

Das 04:00 às 06:30

No comando:

Das 06:30 às 07:00

No comando:

Das 07:00 às 08:00

No comando:

Das 07:00 às 08:00

No comando:

Das 07:00 às 08:00

No comando:

Das 08:00 às 11:00

No comando:

Das 08:00 às 11:00

No comando:

Das 11:00 às 12:00

No comando:

Das 12:00 às 13:00

No comando:

Das 13:00 às 16:00

No comando:

Das 16:00 às 18:00

No comando:

Das 19:00 às 20:00

No comando:

Das 20:00 às 21:00

Psicóloga alerta: ansiedade precoce cresce entre crianças e preocupa especialistas

Por Henrique Ferian

Nesta quarta-feira (27), data em que se celebra o Dia do Psicólogo, a psicóloga Anna Carolina Vieira do Carmo participou de uma entrevista ao vivo no Jornal da Manhã – Edição Três Lagoas. Especialista em atendimento infantil e no método ABA, Anna Caroline destacou a relevância da psicologia para a saúde mental e social, ressaltando os desafios enfrentados pela categoria.

Segundo a profissional, as mudanças no comportamento humano pós-pandemia trouxeram aumento significativo nos casos de ansiedade e depressão, tanto em adultos quanto em crianças. “O que mais nos preocupa hoje é a ansiedade precoce, que aparece cada vez mais cedo em crianças de quatro ou cinco anos e, se não tratada, pode gerar problemas graves na vida adulta”, afirmou.

Outro ponto levantado foi a dificuldade que muitos pais ainda têm em aceitar diagnósticos de transtornos, como autismo e TDAH. Para ela, a falta de acompanhamento multidisciplinar ainda gera diagnósticos superficiais e, muitas vezes, equivocados.

Anna Caroline também destacou a sobrecarga emocional da profissão. “O psicólogo também faz terapia, porque não é simples lidar diariamente com histórias de sofrimento. É preciso ter supervisão e aprender a separar o papel profissional da vida pessoal”, disse.

A psicóloga ainda fez um alerta sobre os impactos das telas na infância e adolescência. Defensora do uso regrado, contou que em sua própria casa estabelece limites claros: “Meu filho de quatro anos só assiste TV nos finais de semana. As crianças estão perdendo a infância por conta das telas, que entregam tudo pronto e impedem a criatividade.”

Outro desafio citado foi a falta de estrutura da rede pública para atender famílias que convivem com transtornos do desenvolvimento. “Uma criança autista precisa de acompanhamento de psicólogo, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, neurologista. É caro e muitas famílias não têm condições. O Estado precisa oferecer esse suporte”, reforçou.

Sobre o futuro da profissão, a especialista acredita que a psicologia clínica e infantil continuarão sendo as áreas de maior destaque. “Se salvamos a infância, salvamos a vida adulta”, concluiu.

Ao final, deixou um recado especial para pais e adolescentes que enfrentam conflitos: “Quando os pais percebem que perderam o controle, é hora de procurar ajuda psicológica. Sozinhos, dificilmente vão conseguir reverter situações já instaladas.”

Confira a Entrevista:

 

Deixe seu comentário:

Publicidade