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Jary Carvalho e Castro defende cidade acessível e destaca papel da engenharia no desenvolvimento de Três Lagoas

Por Henrique Ferian

Três Lagoas (MS) – Em entrevista exclusiva à Jovem Pan Três Lagoas, o engenheiro Jary Carvalho e Castro, sócio-diretor da Teknica Engenharia Ltda. e vice-presidente da Santa Casa de Campo Grande, destacou a importância da acessibilidade, da inclusão e da engenharia no processo de desenvolvimento urbano. Ao lado de Diogo Rodrigues, presidente do Sindicato dos Engenheiros de Mato Grosso do Sul, Jary compartilhou sua visão sobre como a infraestrutura e a consciência social podem transformar cidades e melhorar a qualidade de vida das pessoas.

“Ir e Vir”: a engenharia a serviço da inclusão

Durante a conversa, Jary apresentou a 4ª edição revisada de seu livro que virou e-book “Ir e Vir”, obra que considera um verdadeiro manifesto pela acessibilidade. Publicado originalmente em 2013 e atualizado em 2023, o material agora também está disponível em formato de audiolivro, ampliando o alcance do conteúdo para pessoas com deficiência visual.

A escolha de Três Lagoas para o relançamento não foi por acaso: a cidade tem relação afetiva com a trajetória pessoal e profissional do engenheiro. “É um livro inclusivo porque fala de acessibilidade, inclusão e acolhimento”, afirmou.

Para Jary, o conceito de deficiência precisa ser ressignificado:

“A deficiência não está na pessoa, está no mundo que a cerca. O mundo é que precisa ser acessível.”

Ele ressaltou que cabe aos engenheiros garantir que cada obra respeite normas e padrões de acessibilidade — com rampas adequadas, corrimãos em duas alturas, banheiros adaptados e sinalização tátil. O olhar inclusivo, destacou, deve ir além dos cadeirantes e considerar também idosos, pessoas com obesidade e com nanismo.

Avanços e desafios da acessibilidade no Brasil

Com mais de uma década acompanhando a evolução do tema, Jary se define como um “realista esperançoso”. Ele reconhece que Mato Grosso do Sul e, especialmente, Três Lagoas avançaram nos últimos anos — com ações como blitz educativas sobre respeito às vagas especiais, instalação de pisos táteis e melhorias em calçadas e meios-fios.

Entre os marcos importantes, citou a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), de 2015, que representa uma verdadeira mudança de paradigma. No entanto, alerta que o país ainda enfrenta um obstáculo sério: a aplicação das leis.

“Temos algumas das melhores legislações do mundo, mas o desafio é fazê-las serem cumpridas.”

Para isso, Jary defende maior rigor na fiscalização municipal e reforça a responsabilidade técnica dos profissionais de engenharia, que atestam a acessibilidade dos projetos ao assinarem a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

Missão social na saúde pública

Além da engenharia, Jary Carvalho e Castro também dedica parte de sua trajetória ao setor de saúde. Como vice-presidente da Santa Casa de Campo Grande, ele relata os desafios de manter uma instituição filantrópica que atende cerca de 90% dos pacientes pelo SUS.

“O trabalho na saúde é muito árduo e de custo elevado. A inflação médica, os medicamentos e equipamentos exigem um esforço constante. É uma missão que assumimos pelo compromisso com o bem-estar social”, destacou.

Três Lagoas em transformação e a força da experiência

O presidente do Sindicato dos Engenheiros do MS, Diogo Rodrigues, também ressaltou o avanço expressivo de Três Lagoas, que deixou de ser um polo com poucas oportunidades para se tornar um dos principais centros de desenvolvimento do estado. “Antes, era preciso sair da cidade para estudar e trabalhar. Hoje, Três Lagoas está bombando e com muitas oportunidades”, disse.

Para Jary, essa nova fase da cidade também valoriza um ativo muitas vezes esquecido: a experiência. Ele observa que engenheiros com mais de 60 anos estão sendo reconvocados ao mercado e que a combinação entre juventude e vivência profissional pode ser decisiva para os rumos do país:

“A experiência unida à força da juventude é o que pode promover a virada que o Brasil precisa.”

Com uma trajetória marcada por compromisso social e visão estratégica, Jary Carvalho e Castro reforça a importância de unir técnica, responsabilidade e empatia para construir cidades mais humanas e acessíveis — e vê em Três Lagoas um exemplo vivo de que desenvolvimento urbano e inclusão podem caminhar lado a lado.

Confira a Entrevista:

 

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