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Editorial | O perigo das fake news e a responsabilidade de quem comunica

O episódio da “motoqueiro atirador” mostra como a desinformação pode ser tão perigosa quanto o próprio crime

Por Henrique Ferian

Na noite da última segunda feira dia 01 de setembro, Três Lagoas foi tomada por um clima de medo e insegurança. Circulou nas redes sociais uma mensagem alarmante: um homem encapuzado, em uma moto, estaria atirando contra pessoas na cidade. A publicação, sem qualquer confirmação oficial, se espalhou rapidamente e gerou pânico coletivo.

Em poucas horas, grupos de WhatsApp e perfis nas mais variadas redes sociais — muitos administrados por pessoas que se autointitulam “influenciadores” — multiplicaram a informação sem verificar a procedência, inclusive jornalistas de fora da cidade pegaram carona nos rumores e plublicaram sem checar nada sem ter os detalhes do fato. O resultado foi uma onda de desinformação que colocou a população em alerta desnecessário, confundindo a realidade e prejudicando o trabalho das autoridades.

Esse episódio demonstra um problema grave do nosso tempo: a irresponsabilidade na forma como informações são compartilhadas. Em um mundo hiperconectado, onde qualquer um pode “noticiar” algo em segundos, o impacto da mentira ou da distorção é devastador. O medo coletivo pode paralisar uma cidade, causar acidentes, atrapalhar o atendimento de emergências e até mesmo expor pessoas inocentes ao risco de violência.

É preciso dizer com todas as letras: quem compartilha informações sem checar a veracidade colabora para o caos. Influenciadores digitais e administradores de páginas populares têm ainda mais responsabilidade, porque falam com grandes audiências. Quando a busca por curtidas e engajamento se sobrepõe ao compromisso com a verdade, todos perdem.

A sociedade precisa refletir. O jornalismo profissional existe justamente para apurar, checar e informar com responsabilidade. É o antídoto contra a fake news. Ao mesmo tempo, o cidadão comum precisa aprender a duvidar antes de repassar: “de onde vem essa informação?”, “há fonte confiável?”, “a polícia ou algum órgão oficial confirmou?”. Essas perguntas simples já evitariam muitos danos.

O episódio em Três Lagoas deve servir de lição. O medo causado por informações falsas ou mal contadas pode ser tão perigoso quanto o próprio crime. Comunicação não é brincadeira. Quem fala para o público tem a obrigação de entender que sua palavra pode acalmar ou inflamar. Cabe a cada um escolher de que lado quer estar.

 

 

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