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Com oposição da França, UE vai propor acordo comercial com o Mercosul

Por Ygor Andrade –  Com informações da Agência Brasil

A Comissão Europeia deve apresentar nesta quarta-feira (3) o acordo de livre comércio entre a União Europeia (UE) e o Mercosul para aprovação. A medida coloca em lados opostos países como Alemanha e Espanha, que veem na proposta uma oportunidade de ampliar mercados diante das tarifas impostas pelos Estados Unidos, e a França, principal crítica do tratado.

As negociações entre a UE e o bloco formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai foram concluídas em dezembro, após cerca de 25 anos de tratativas. Agora, o texto precisa ser aprovado pelo Parlamento Europeu e obter maioria qualificada entre os governos da UE — pelo menos 15 dos 27 Estados-membros, representando 65% da população do bloco.

A Comissão Europeia defende que o acordo é o maior já firmado em termos de reduções tarifárias e essencial para diversificar parcerias comerciais, reduzir a dependência da China em minerais estratégicos e ampliar exportações de setores como automóveis, máquinas e produtos químicos.

A França, no entanto, classifica o tratado como “inaceitável”. O país, maior produtor de carne bovina da UE, alega que a entrada de commodities sul-americanas — sobretudo carne — poderia comprometer padrões de segurança alimentar e ambientais. Agricultores e organizações ambientalistas europeias também se mobilizam contra a aprovação. O grupo Friends of the Earth chegou a classificar a proposta como um acordo “destruidor do clima”.

Ainda não há garantias de aprovação. Caso França, Itália e Polônia se unam na oposição, o tratado pode ser barrado tanto no Parlamento Europeu quanto pelo Conselho. Os defensores do acordo, por outro lado, destacam que o Mercosul representa um mercado em expansão e uma fonte segura de minerais essenciais, como o lítio para baterias, além de abrir novas portas para queijos, vinhos e presuntos europeus.

Para o Mato Grosso do Sul, o acordo pode representar uma oportunidade significativa de ampliar as exportações, especialmente de carne bovina, soja, milho, celulose e açúcar — produtos em que o estado é altamente competitivo. A abertura de novos mercados na Europa tende a fortalecer o agronegócio sul-mato-grossense, gerar divisas e consolidar a imagem do estado como fornecedor estratégico de alimentos e matérias-primas.

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