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Confissão de assassinato reforça dor da família de estudante trans desaparecida há mais de um mês - Difusora FM 99.5

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Confissão de assassinato reforça dor da família de estudante trans desaparecida há mais de um mês

A dor da família de Carmen de Oliveira Alves, estudante trans de 26 anos, ganhou novos contornos nesta semana após um dos suspeitos confessar à polícia o assassinato da jovem, desaparecida desde 12 de junho em Ilha Solteira (SP), data marcada pelo Dia dos Namorados.

Segundo a investigação da Polícia Civil, Carmen foi morta pelo namorado, Marcos Yuri Amorim, com a ajuda do policial militar ambiental da reserva Roberto Carlos de Oliveira — apontado como amante de Yuri. Ambos foram presos temporariamente no dia 10 de julho e são investigados por feminicídio.

A confissão foi prestada durante novo depoimento na quinta-feira (31). Um dos envolvidos, cuja identidade não foi revelada, afirmou que Carmen foi assassinada, teve o corpo ocultado e o celular destruído. A polícia encontrou fragmentos de um aparelho eletrônico, que foram encaminhados à perícia. Até o momento, o corpo da jovem não foi localizado.

O delegado Miguel Rocha, responsável pelo caso, revelou que o crime teve motivações múltiplas. Segundo ele, Carmen pressionava o companheiro para assumir publicamente o relacionamento — embora a família dela soubesse da relação, ela era mantida em sigilo. Além disso, Carmen teria descoberto que o namorado cometia furtos e reunido provas em um dossiê digital, que foi apagado após o crime. A polícia também investiga a existência de um triângulo amoroso, com o envolvimento direto do policial preso.

A transformação do caso de desaparecimento em uma investigação por feminicídio reacende a luta da família por justiça. Ao portal g1, Lucas de Oliveira Alves, irmão de Carmen, desabafou sobre a angústia vivida.

“Não encontramos consolo. Só vamos ter paz quando tudo isso acabar e o corpo dela for encontrado. Ninguém tem o direito de tirar a vida de outra pessoa. A gente quer que os dois paguem pelo que fizeram”, afirmou.

A investigação segue em andamento, e a polícia aguarda os resultados da perícia para reforçar as evidências já obtidas.

Entenda o caso Carmen de Oliveira Alves

Carmen de Oliveira Alves, estudante trans de 26 anos, desapareceu no dia 12 de junho em Ilha Solteira (SP), após sair de casa com uma bicicleta elétrica. Ela havia feito uma prova na Unesp e foi vista pela última vez perto de um ginásio. Buscas foram feitas em áreas de mata e próximo ao rio, onde o celular dela emitiu sinal pela última vez.

A polícia prendeu dois suspeitos no dia 10 de julho: o namorado de Carmen, Marcos Yuri Amorim, e o policial da reserva Roberto Carlos de Oliveira, que também mantinha um relacionamento com ele. Imagens mostram que Carmen entrou na casa de Yuri, mas não saiu. Um dos suspeitos confessou o assassinato e revelou que o corpo foi ocultado e o celular destruído.

A investigação aponta como motivações o fato de Carmen querer tornar o relacionamento público e ter descoberto crimes cometidos por Yuri. O caso, inicialmente tratado como desaparecimento, passou a ser investigado como feminicídio. O corpo da vítima ainda não foi encontrado.

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