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A Polícia Civil prendeu dois homens suspeitos de envolvimento no desaparecimento da estudante universitária Carmen de Oliveira Alves, de 25 anos, em Ilha Solteira (SP). A jovem, que é mulher trans e cursava Zootecnia na Universidade Estadual Paulista (Unesp), está desaparecida desde o dia 12 de junho.
Segundo informações da Polícia Civil, as prisões ocorreram na quinta-feira (11) e fazem parte das diligências que buscam esclarecer o caso. A identidade dos suspeitos não foi revelada, e os mandados foram cumpridos após a análise de provas obtidas ao longo do último mês. Um deles teria sido a última pessoa a ser vista com a vítima, e o outro é investigado por possível participação na ocultação do corpo.
A investigação aponta que Carmen teria sido atraída para uma emboscada. Segundo a delegada responsável pelo caso, a estudante foi levada a uma área de mata onde teria sido morta. As equipes realizam buscas na região para tentar localizar o corpo, inclusive com apoio do Corpo de Bombeiros e da Polícia Ambiental.
O desaparecimento de Carmen mobilizou a comunidade acadêmica, moradores da cidade e movimentos sociais ligados aos direitos humanos e à população LGBTQIA+. Cartazes com informações sobre a jovem foram espalhados pela cidade, e familiares organizaram atos para pedir celeridade nas investigações.
O caso é tratado como homicídio, embora o corpo ainda não tenha sido localizado. A Polícia Civil segue ouvindo testemunhas e analisando evidências colhidas em perícias e depoimentos. As prisões temporárias têm validade inicial de 30 dias e podem ser prorrogadas.
A Unesp, por meio de nota, afirmou que acompanha o caso com atenção e tem prestado apoio à família da estudante. Informações que possam contribuir com as investigações podem ser repassadas, de forma anônima, ao Disque Denúncia 181.