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Mato Grosso do Sul deu um passo importante no fortalecimento da vigilância epidemiológica ao adotar a Estrutura Mosaico, metodologia desenvolvida pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e Organização Mundial da Saúde (OMS) para preparar estados e municípios no enfrentamento de epidemias e surtos de vírus respiratórios.
A oficina de capacitação foi realizada entre os dias 1º e 4 de julho, em Campo Grande, reunindo profissionais da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e representantes de 12 municípios considerados estratégicos para o monitoramento de síndromes respiratórias.
A proposta da Estrutura Mosaico é combinar diferentes abordagens de vigilância — incluindo sistemas hospitalares, laboratoriais e sentinelas — para garantir uma resposta rápida e coordenada diante de aumentos inesperados de casos, como os vividos durante a pandemia de Covid-19.
A secretária-adjunta de Saúde, Christine Maymone, destacou a relevância do treinamento.
“A oficina é essencial para articular ações entre os municípios mais vulneráveis e organizar uma resposta eficiente a surtos que exijam vigilância reforçada. Isso vale para qualquer patógeno respiratório que represente risco à população”, afirmou.
O representante do CONASS, Fernando Campos, também enfatizou a importância da capacitação, que cobre desde a atenção primária até a ampliação de leitos em períodos de pico de demanda.
“Queremos garantir que toda a rede esteja preparada para reagir com eficiência, evitando que situações saiam do controle, como aconteceu em alguns momentos da pandemia”, explicou.
A metodologia será replicada em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, com apoio do Instituto Todos pela Saúde (ITpS), OPAS, CONASS e Ministério da Saúde. A iniciativa coloca o Mato Grosso do Sul entre os primeiros estados do país a aplicar a estratégia, que pode se tornar referência para outros países da Região das Américas.