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Na manhã desta quinta-feira (21), Givanilda de Paula, de 41 anos, foi morta a tiros pelo ex-marido ao chegar em um velório, que era realizado no bairro Santa Luzia, em Três Lagoas.
Segundo informações da Rádio RCN, a mulher estava em um veículo, no estacionamento de uma capela, quando foi atingida duas vezes no tórax. Ela chegou a ser socorrida e encaminhada para o Hospital de Três Lagoas, mas teve uma parada cardiorrespiratória e veio a óbito.
Givanilda estava acompanhada de uma passageira idosa, que foi atingida na perna pelos disparos, mas não está em risco.
Testemunhas relataram à Polícia Militar que os disparos teriam sido efetuados pelo ex-marido da vítima, um homem de 24 anos, que teria ido a pé até o local e efetuado os disparos contra o veículo onde estavam as mulheres.
O homem se escondeu na residência da vítima. Ao notar a aproximação policial, fugiu pulando muros da vizinhança. Posteriormente, foi preso em flagrante no bairro Vila Piloto, a mais de 10 km do local do crime.
O caso será investigado pela Delegacia de Atendimento a Mulher (DAM).
Dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MS) apontam que oito mulheres foram vítimas de feminicídio, entre 1º de janeiro e 21 de março de 2024, em Mato Grosso do Sul.
Este é o primeiro feminicídio do ano em Três Lagoas.
Em 2023, 30 mulheres foram vítimas de femincídio no Estado. O ano anterior, 2022, havia sido o recorde no número de casos desde que a lei foi instituída, em 2015. Foram 44 vítimas registradas no sistema da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (Sejusp).
Em 2021, o Estado registrou 37 feminicídios. No ano de 2020, 41 mulheres foram mortas por serem mulheres. Em 2019, foram 30 vítimas; e em 2018, 36.
Em 2017, o número de vítimas foi de 33 mulheres. No ano de 2016, o Estado computou 36 feminicídios, e em 2015, 18.
Sem sair de casa:
Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher faz uma escuta e acolhida qualificada às mulheres em situação de violência. O serviço registra e encaminha denúncias de violência contra a mulher aos órgãos competentes, bem como reclamações, sugestões ou elogios sobre o funcionamento dos serviços de atendimento.
O serviço também fornece informações sobre os direitos da mulher, como os locais de atendimento mais próximos e apropriados para cada caso: Casa da Mulher Brasileira, Centros de Referências, Delegacias de Atendimento à Mulher (Deam), Defensorias Públicas, Núcleos Integrados de Atendimento às Mulheres, entre outros.
A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana. São atendidas todas as pessoas que ligam relatando eventos de violência contra a mulher.
O Ligue 180 atende todo o território nacional e também pode ser acessado em outros países.
Registre a denúncia no site da Polícia Civil
Se não puder sair de casa ou usar o telefone, acesse o site www.pc.ms.gov.br, clique no link “B.O. ONLINE – DELEGACIA VIRTUAL” e, no Serviço ao Cidadão, clique em “REGISTRAR DENÚNCIA – Violência contra a mulher”, preencha os campos com as informações solicitadas (você não precisa se identificar). Nesse canal, também é possível fazer denúncia de violência contra criança e de violência contra pessoa idosa.
É possível também fazer a denúncia online na Polícia Civil, por meio de aparelho celular, no aplicativo MS DIGITAL, no ícone Segurança. O aplicativo está disponível nas nas lojas virtuais para versões IOS e Android, o MS Digital foi desenvolvido para reunir o máximo de serviços públicos, ocupando pouco espaço nos aparelhos celulares.
SE PUDER COMPARECER À UMA DELEGACIA, você fará o registro do boletim de ocorrência, narrando os fatos para a autoridade policial e dando início à investigação criminal.
Em Campo Grande, em caso de violência contra meninas (menores de idade) ocorrida no período noturno ou finais de semana, a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), localizada na Casa da Mulher Brasileira, faz o atendimento e posterior encaminhamento para a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente (DEPCA) .
Correio do Estado