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O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), em entrevista à revista Exame na última quinta-feira, 12 de junho, informou que um data center de empresa de bitcoins vai ser instalada no Estado. Ele não detalhou o caso, mas reforçou que a busca é pela alimentação desse centro de dados com energia limpa disponível em fábrica de MS.
“Acabamos de ver uma empresa sólida de bioenergia, que tem duas unidades industriais no Estado, é uma empresa listada em Nova York (na Bolsa de Valores), ter aporte significativo de uma empresa de bitcoin, que vai construir um data center no Estado para ser alimentado por 12 megas (MW) de energia limpa”, disse o governador.
Riedel não falou o nome da indústria e nem da empresa de criptomoedas, mas o assunto surgiu ao citar plantas de bioenergia e energia renovável, sendo estas, consideradas pelo governador “uma revolução”, especialmente quando se trata do gás biometano, proveniente da vinhaça ou da biomassa.
“Estamos atravessando um revolução energética no Brasil que o mundo não conhece. Nos próximos 10 anos vai haver uma demanda de energia para inteligência artificial, para os data centers, que vai escalar numa velocidade talvez nunca antes vista, e o Estado vai poder oferecer energia limpa para esse novo negócio que está surgindo”, sustentou.
Data center com energia limpa – Um data center de bitcoin movido a energia limpa é uma estrutura física equipada com milhares de computadores de alta performance que realizam cálculos complexos para validar transações e gerar novas unidades de bitcoin (mineração), utilizando exclusivamente fontes renováveis de energia, como solar, eólica, biomassa ou hídrica, para funcionar.
Uma empresa de criptomoedas que se instale em Mato Grosso do Sul, o faria próximo a uma usina de energia limpa, por exemplo, e a eletricidade gerada abasteceria os mineradores, que é o data center.
Da redação com informações CGNews