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Por Ygor Andrade
Fotos: Lucas Dias
A sessão da Câmara Municipal desta terça-feira (19) foi marcada por debates em duas frentes distintas: a proteção e o acolhimento de mulheres, com projetos apresentados pela vereadora Maria Diogo (PT), e a crítica à atual forma de coleta de lixo, levantada pelo vereador Marco Silva (PP).
Maria Diogo apresentou o projeto “Mãe Estudante”, voltado a mulheres que interromperam os estudos em razão de gravidez, questões de saúde ou outros fatores. A proposta busca criar condições para que elas retomem a formação acadêmica e profissional, fortalecendo a autonomia e abrindo novas oportunidades no mercado de trabalho.
“Estamos trabalhando para que essas mulheres tenham a chance de voltar a sonhar e realizar seus projetos de vida”, afirmou a parlamentar.
Outro destaque foi o projeto “Botão do Pânico”, elaborado em conjunto pelas três representantes femininas da Casa: Maria Diogo (PT), Evalda Reis (MDB) e Sirlene dos Santos (PSDB). A medida prevê um dispositivo de acionamento emergencial para mulheres que já denunciaram casos de violência doméstica, permitindo contato imediato com patrulhamento policial em situações de risco. A vereadora destacou a importância da iniciativa especialmente no Agosto Lilás, mês de conscientização e combate à violência contra a mulher.
Segundo Maria Diogo, o modelo já é aplicado com sucesso em outras cidades e deve ser adaptado à realidade local.
“É um daqueles projetos que precisamos trazer para cá, porque já se mostrou eficaz em salvar vidas e ampliar a proteção às mulheres”, explicou.
No mesmo plenário, o vereador Marco Silva fez um pronunciamento incisivo sobre a coleta de lixo realizada pela empresa contratada pelo município. De acordo com ele, a prática atual gera acúmulo de resíduos nas esquinas antes da passagem do caminhão, o que pode levar horas para ocorrer. O atraso, segundo o parlamentar, acaba provocando sujeira, mau cheiro, presença de animais e risco de proliferação de insetos e pragas urbanas.
Silva afirmou que a situação compromete a paisagem da cidade e a saúde da população.
“O lixo é retirado das lixeiras, mas fica espalhado por horas, tornando-se foco de problemas sanitários e deixando a cidade mais feia”, criticou. Ele defendeu a necessidade de repensar o contrato e o modelo de coleta, cobrando mais eficiência e responsabilidade da empresa responsável.
O parlamentar anunciou ainda que a Câmara deverá convidar representantes da empresa Financial Ambiental, encarregada do serviço, para prestar esclarecimentos. A intenção é ouvir as reclamações da população, debater alternativas e buscar uma solução que reduza transtornos e melhore a qualidade do serviço prestado à cidade.