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A Secretaria Municipal de Saúde de Três Lagoas, por meio da Vigilância Epidemiológica, divulgou nesta terça-feira (9) os dados atualizados sobre Covid-19, Influenza, Dengue e Leishmaniose.
No boletim da Covid-19, o município registra, desde o início da série, 1.100 notificações, sendo 122 casos confirmados e 978 descartados. Em 2025, não houve registro de óbitos pela doença. O balanço aponta ainda apenas um novo resultado positivo e nenhuma pessoa com o vírus ativo.
Em relação à Influenza, o total de hospitalizados chega a 387, dos quais 346 já estão recuperados. Há 15 casos ainda em análise. O município contabiliza 26 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associados à doença.
O boletim da Dengue mostra 1.540 notificações, sendo 1.091 descartadas e 429 confirmadas. Além disso, há 73 confirmações para Chikungunya e nenhum caso de Zika Vírus. O município também registrou 29 notificações de Leishmaniose, com um óbito confirmado.
As atualizações periódicas reforçam o monitoramento das doenças e orientam a população sobre a situação epidemiológica da cidade.
Além dos boletins epidemiológicos, a Prefeitura esclareceu sobre o aumento da presença de pernilongos (Culex quinquefasciatus) nos últimos dias. O inseto se prolifera principalmente em fossas, bueiros e locais com acúmulo de água, favorecendo a maior presença nas residências.
A Secretaria de Saúde ressaltou que a aplicação do chamado “fumacê” — o UBV pesado (Ultra Baixo Volume) — só pode ser utilizada em casos de surto ou epidemia, quando há risco comprovado à saúde pública. A borrifação com bomba costal motorizada é restrita a áreas específicas e notificadas, com uso controlado e prestação de contas rigorosa.
O uso indiscriminado de inseticidas, além de ineficaz a longo prazo, pode causar resistência nos mosquitos e desequilíbrios ambientais, afetando insetos benéficos como abelhas e predadores naturais.
Para ajudar no controle, a população é orientada a adotar medidas simples, como manter caixas d’água, fossas e ralos vedados, evitar acúmulo de água em recipientes e calhas, manter bueiros limpos, usar telas em janelas e portas, além de repelentes e inseticidas domésticos sempre que possível.
A Secretaria reforça que segue monitorando a situação e destaca que a colaboração dos moradores é essencial para reduzir a proliferação dos insetos e manter o equilíbrio da saúde pública.